Sem saber, mulher passa dois meses dormindo ao lado de cadáver

Corpo estava em estado avançado de decomposição quando a jovem conseguiu levar a polícia até o local

O Liberal
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“Eu dormi a um metro de um vizinho morto há oito semanas durante a quarentena. Gostaria que fosse mentira”, disse a jovem Reagan Baylee em um vídeo publicado no TikTok, na última sexta-feira (15). Ela demorou oito semanas para descobrir que seu vizinho estava morto dentro de seu apartamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos. As informações são do portal Metrópoles.

Em maio de 2020, Raegan contou que começou a sentir um cheiro desagradável semelhante a peixe morto no complexo em que mora. “Estava tendo dores de cabeça, não estava dormindo durante a noite, estava enjoada”, afirmou ao The Mirror. No entanto, ela atribuiu esses sintomas à quarentena, acreditando estar deprimida por conta da situação.

O cenário mudou após jovem notar um aumento no número de insetos em seu apartamento. Ela ligou para a síndica, que afirmou que não poderia ir ao local em função da pandemia. “Eu sentia que havia algo seriamente errado e o mau cheiro piorou porque estava ventando muito”, descreve. “Mas, lembre-se estava no meio da pandemia e estávamos em casa 24 horas por dia, sete dias por semana, então acabei me acostumando com o cheiro.”

Preocupada com a situação, Raegan ligou para o namorado para ter uma segunda opinião. Ao chegar ao local, o rapaz também começou a sentir náusea e problemas para dormir. A jovem voltou a reclamar com a síndica, que continuou a dizer que não poderia fazer nada e resolveu conversar com vizinhos. “A síndica ficou bem incomodada comigo porque eu estava perturbando os vizinhos e eles me deram um aviso de que eu não poderia continuar assediando pessoas no prédio”, disse.

Alguns dias depois, ela conseguiu fazer com que o zelador checasse a situação, mas ele não conseguia subir as escadas por conta do mau cheiro. “Ele não conseguia subir os degraus sem começar a vomitar. Ele tirou sua máscara e disse: ‘Vou pegar a chave-mestra, alguém está morto'”, afirmou.

O zelador, entretanto, não voltou, e Reagan resolveu ligar para a polícia. Ela contou que, inicialmente, os policiais ameaçaram atirar caso o homem não abrisse a porta, até que um dos agentes pediu para que verificassem se não estava destrancada. “O policial vira a maçaneta e abre cerca de um centímetro da porta. O tanto de insetos que saiu do apartamento, parecia algo como mil, milhares deles, voando do local”, lembra.

Raegan afirma que os policiais vomitavam no corrimão e que disseram que aquele era o corpo na pior condição de decomposição que já tinham visto. “Não vou entrar nos detalhes, mas vamos apenas dizer que ele estava em estado líquido e era basicamente um esqueleto”, explica.

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