Selfies da presidente do Peru alimentam polêmica sobre sua cirurgia de nariz; veja a foto

A cirurgia de nariz da presidente peruana está mais uma vez no centro de uma polêmica, após o governo declarar como falsas as selfies de Dina Boluarte divulgadas na imprensa, argumentando que foram geradas por inteligência artificial. Desde dezembro, o Ministério Público peruano investiga Boluarte, 62 anos, pela cirurgia que supostamente levou ao afastamento de suas funções sem informar seu gabinete e o Congresso de que passaria por uma intervenção. 

Na segunda-feira, o canal de televisão Willax divulgou uma selfie da presidente como autêntica e a datou logo após sua cirurgia, em 2023, mostrando-a com uma aparência "rejuvenescida". 

Segundo o consultor de comunicação digital Juan José Luján, citado pela emissora de televisão, softwares "analisaram a imagem e determinaram que não foi manipulada". 

Veja a suposta selfie da presidente peruana

 (Reprodução / Redes Sociais / Via Portal UOL)

No fim de semana, a conta da Presidência peruana no X alertou para "não cair em notícias falsas que usam imagens da presidente da república geradas por inteligência artificial". 

Na segunda-feira, o ministro da Educação, Morgan Quero, disse a jornalistas que "a presidente passou por uma cirurgia por motivos de saúde" e que a imagem transmitida "foi manipulada". 

A polêmica surgiu quando a imprensa começou a divulgar selfies da presidente antes e depois da cirurgia para comparar as mudanças em seu rosto. 

Em sua edição de fim de semana, o programa de televisão 'Cuarto Poder' noticiou que o médico Mario Cabani, que operou Boluarte, confirmou aos promotores que se tratava de uma cirurgia estética, descartando a versão oficial de rinite crônica. 

Boluarte negou repetidamente ao Ministério Público ter ficado internada por mais de 24 horas ou sob anestesia, e rejeita as acusações de abandono de cargo. 

Segundo a imprensa, a documentação em poder do MP indica que além da rinoplastia ela teria passado por outros procedimentos na face, que a obrigaram a permanecer duas noites na clínica.