Sabor da carne humana: veja relatos canibais que viralizaram na internet

O material contém relatos explícitos de canibalismo, não indicado à leitores sensíveis ao tema

Rayanne Bulhões

Uma influenciadora digital espanhola, chamada Paula Gonu, trouxe à tona discussões sobre o sabor da carne humana. A discussão iniciou quando ela revelou ter consumido a própria cartilagem do joelho durante um jantar romântico com seu namorado. Embora o ato de canibalismo tenha provocado repulsa entre os seguidores, gerou também um interesse em relação ao paladar dessa carne peculiar.

Cientistas forenses, relatos de assassinos e até de sobreviventes de tragédias relaram que a carne de um ser humano muito se assemelha a uma textura de atum ou até gosto de frango. Mas pesquisadores já conseguirar identificar que a proteína se parece com a de um porco, sejam pela fibra ou pelo cheiro

VEJA MAIS 

image É permitido? Caçadores capturam jacaré gigante de quase duas toneladas
Uma porção da carne do jacaré será dada a refeitórios que fornecem alimentação para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além disso, a cabeça do animal será mantida como troféu por um dos caçadores, enquanto o couro será compartilhado entre os quatro

image Homem é preso enquanto preparava carne de onça-pintada; carne serviria de alimento para cachorro
No momento da prisão foi encontrado um tacho com carne do animal sendo cozida, juntamente com ossos do felino morto

Relatos na história 

Ao longo da história, assassinos canibais também ofereceram suas próprias investigações sobre a carne humana. No Japão, Issei Sagawa, após matar e consumir partes do próprio colega universitário, em 1981, comparou o sabor a "um excelente atum, mas sem o cheiro". Já o escritor norte-americano William Buehler Seabrook relatou uma experiência diferente. Durante uma estadia na África Ocidental, na década de 1920, ele investigou os rituais canibais do povo Guero e descreveu o gosto como semelhante ao de um vitelo bem desenvolvido, revelando que seria praticamente indistinguível de carne bovina.

Há histórias, ainda, de pessoas que viveram situações extremas de sobrevivência, que as levaram a ter que consumir carne humana. Nando Parrado, um sobrevivente do acidente aéreo dos Andes, em 1972, descreveu o ato como uma necessidade em vez de um prazer. Ele disse que não experimentou um sabor definido, apenas a urgência de continuar vivendo.

Pesquisa mais recentes, de 2014, relatam a história de um repórter científico da BBC, Greg Foot, que retirou um pedaço de músculo do quadríceps para consumo próprio. O material foi analisado e, posteriormente, cozido para o consumo do jornalista. Como comer carne humana é proibido no Reino Unido, foram realizados experimentos para recriação do aroma do músculo durante o cozimento com precisão de 80% ao odor original. A saída encontrada foi preparar um hambúrguer de carne de cordeiro com o aroma sintético que foi consumido. "Acredito que seja a experiência mais próxima que terei do sabor humano. E deixe-me dizer, é muito saboroso", relatou o repórter. 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Mundo
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MUNDO

MAIS LIDAS EM MUNDO