Rússia x Ucrânia: Menino que precisou adiar transplante por causa da guerra espera vencer a leucemia
O pequeno Leonid, de cinco anos, precisou fugir com a família para a casa de parentes, na Irlanda
Nesta semana, o pequeno Leonid, de cinco anos, faria um transplante de medula óssea na tentativa de curá-lo da leucemia. Mas a vida dele não seguiu o curso esperado, assim como a de todas as outras crianças que moram na Ucrânia. Por causa da guerra que o País enfrenta contra a Rússia, Leonid e os pais precisaram deixar tudo para trás e sair do território ucraniano. Eles conseguiram chegar à casa de parentes na Irlanda. As informações são da Agence France-Presse.
"Foi um grande esforço e muitas horas para chegar a Dublin e não foi fácil. Mas quando chegamos ao aeroporto e vi meu irmão com a bandeira da Ucrânia, imediatamente senti um alívio amargo, porque vi que aqui estaremos seguros e seremos ajudados. Tudo será feito para cuidar de Leonid. Não estaremos sozinhos porque aqui temos família. Eles fazem de tudo para que nos sintamos bem-vindos”, diz a mãe de Leonid, Yana Shapoval, emocionada.
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Um deputado irlandês chamado Michael Collins está ajudando a família nos esforços para tratar Leonid na Irlanda com o apoio da população local, que se comoveu com a situação do garoto. O objetivo inicial era conseguir 1.000 euros. Porém, por meio de fundos online, já foram arrecadados mais de 65.000 euros, o equivalente a 360 mil reais.
"Obrigada a todos que nos ajudam, estamos muito satisfeitos. Ficamos surpresos com o quanto todos são amigáveis e querem ajudar. Como todos são sinceros, agradáveis, sociáveis e positivos. Nos sentimos muito melhor com isso. Obrigado por seu apoio e por tudo que vocês fazem”, declarou a mãe.
O menino e sua família fazem parte dos cerca de 1.800 refugiados ucranianos que chegaram à Irlanda desde o começo da invasão russa. Ele foi examinado e encaminhado para o hospital infantil de Dublin, onde a família espera que ele possa ser submetido ao transplante.
A Irlanda, que possui uma população de 5 milhões de habitantes, disse estar disposta a receber 100 mil pessoas que fugiram da Ucrânia.
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