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Rússia tentou assassinar CEO de empresa de armamentos que enviou remessas à Ucrânia, dizem CNN e NYT

A empresa vinha produzindo artilharia e veículos militares para a Ucrânia

Reuters
fonte

A inteligência norte-americana descobriu que a Rússia planejou assassinar o CEO da fabricante alemã de armas Rheinmetall, que vinha produzindo artilharia e veículos militares para a Ucrânia, noticiaram nesta quinta-feira a CNN e o jornal The New York Times. O plano para matar o CEO da Rheinmetall, Armin Papperger, foi mais um de uma série de projetos do governo russo para assassinar executivos da indústria da Defesa na Europa e que estavam ajudando a Ucrânia na guerra, de acordo com a CNN, citando cinco autoridades norte-americanas e ocidentais e dizendo que o plano foi descoberto neste ano. A reportagem disse que os EUA informaram a Alemanha, onde os serviços de segurança conseguiram proteger Papperger.

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Informação foi confirmada por familiares

A Rheinmetall disse, em comunicado, que “medidas necessárias sempre são tomadas” em consultas regulares com autoridades de segurança. A embaixada russa em Washington e o Kremlin não estavam imediatamente disponíveis para comentar. O The New York Times citou múltiplas autoridades do Ocidente em sua reportagem. O Financial Times também fez uma reportagem sobre o tema, citando diplomatas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em maio de 2023, a empresa anunciou uma joint venture com o conglomerado estatal ucraniano Ukroboronprom, para construir e consertar tanques na Ucrânia. O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia retaliaria na forma de ataques a quaisquer instalações que a Rheinmetall viesse a construir na Ucrânia. Em fevereiro, a empresa anunciou planos para abrir uma fábrica de munição no país. (Reportagem de Jasper Ward em Washington e Ismail Shakil em Ottawa; reportagem adicional de Andreas Rinke em BerliM, Matthias Inverardi em Duesseldorf, Christoph Steitz em Frankfurt, Josephine Mason em Londres, Alvise Armellini em Roma e Sabine Siebold em Washington)

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