Quico, de 'Chaves', é contratado pelos EUA para campanha contra imigração ilegal no México
Nas redes sociais, o ator foi criticado e chegou a ser chamado de insensível
Carlos Villagrán que interpretou o Quico na série mexicana "Chaves" foi contratado pelo governo dos Estados Unidos para protagonizar uma campanha contra a imigração ilegal.
"Olá, amigos. Primeiro de tudo: Calem-se, calem-se, calem-se, vocês me deixam loucos! Tenho algo muito importante para dizer: não cruzem a fronteira dos Estados Unidos, porque seu pai, sua mãe, seu tio, seu cachorro, seu gato, seu periquito, todo mundo pode estar em perigo. O melhor é cruzar (a fronteira) de forma legal. Vamos lá. Se você fizer isso (cruzar de forma legal), aí sim vou gostar de você", diz o ator.
VEJA MAIS
[[(standard.Article) ‘Quico’ dá detalhes de sua relação com ‘Dona Florinda’; confira]]
[[(standard.Article) Carlos Villagrán, o Quico do Chaves, diz que Covid-19 é uma farsa]]
Em outro vídeo, Quico simula um acidente de trânsito e em seguida, um resgate. "A gentalha dos coiotes sempre deixa você largado", diz o comediante fazendo referência às pessoas que atuam na imigração irregular. "É melhor dizer a eles: saiam, que vocês me deixam loucos!", acrescenta o ator, usando o bordão que Quico usava na série mexicana.
A campanha faz parte da medida de Washington de diminuir os altos índices de entrada de imigrantes pela fronteira do México.
Nas redes sociais, o ator foi muito criticado e chegou a ser chamado de insensível às crises econômicas e políticas que vivem muitos de seus compatriotas e outros latino-americanos que tentam entrar nos EUA pelo México.
Apesar do esforço do governo americano para frear a imigração, a iniciativa parece não ter tido o êxito esperado para barrar o fluxo migratório ao país norte-americano. Dados divulgados pelo governo dos EUA em setembro mostram que o número de imigrantes detidos na fronteira sudoeste do país ultrapassou 2 milhões em 12 meses pela primeira vez.
De acordo com dados do Ministério de Segurança Pública panamenho, mais de 402 mil pessoas atravessaram, desde janeiro, o perigoso estreito de Darién, localizado na fronteira entre Colômbia e Panamá. Esse trajeto é frequentemente percorrido por pessoas da América do Sul e de outros países que tentam chegar nos Estados Unidos.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA