Protestos pró-Palestina provocam confrontos e aumentam a tensão em universidades dos EUA
Depois da invasão de manifestantes ao prédio da Universidade de Columbia, em Nova York, houve confronto na Universidade da Califórnia em Los Angeles, a UCLA, nesta quarta-feira (1º)
Protestos pró-Palestina registrados nos últimos dias provocaram confrontos e aumentaram a tensão em universidades dos Estados Unidos. No caso mais recente, manifestantes pró-Palestina e pró-Israel entraram em confronto na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nesta quarta-feira (1º). Segundo a prefeita Karen Bass, o Departamento de Polícia de Los Angeles “chegou ao campus” da Instituição em Los Angeles.
“A violência que se desenrola esta noite na UCLA é absolutamente abominável e indesculpável”, declarou Bass, em publicação no X (antigo Twitter).
Vídeos gravados pela KABC, afiliada da CNN, na UCLA, mostra fogos de artifício e objetos sendo arremessados, bem como violência física entre os manifestantes.
Na noite anterior, terça-feira (30), mais de 230 pessoas foram presas na Universidade de Columbia e no City College, em Nova York. Manifestantes pró-palestinos invadiram e acamparam no Hamilton Hall da Universidade de Columbi, mas a polícia entrou no local com equipamento anti-motim e usou granadas de atordoamento ao invadir o prédio.
A direção da Universidade pediu ao Departamento de Polícia de Nova York que permanecesse no campus até 17 de maio, dois dias após a cerimônia de formatura.
Os protestos têm agitado universidades em todo o país.
Em Chapel Hill, por exemplo, pelo menos 36 manifestantes foram detidos em um acampamento na Universidade da Carolina do Norte. Outras cinco pessoas, incluindo dois estudantes, foram presos durante manifestação na Florida State University.
Também houve episódio envolvendo a Universidade do Texas-Austin, onde quase 80 pessoas foram presas no campus na segunda-feira (29).
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