Promotores dizem que veterano dos EUA procurou viver como fugitivo após tentativa de derrubar Maduro
Jordan Goudreau foi preso em Nova York acusado de violar as leis de controle de armas dos EUA ao enviar armamentos para a Colômbia
Um veterano das Forças Armadas norte-americanas responsável por uma tentativa fracassada de derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2020, deve ficar preso por acusações de tráfico de armas, refletindo seu histórico de pesquisas na internet sobre como ser “um fugitivo bem-sucedido”, afirmaram procuradores federais dos Estados Unidos nesta quarta-feira (7/8)
Jordan Goudreau foi preso em Nova York na semana passada, acusado de violar as leis de controle de armas dos EUA ao enviar armamentos para a Colômbia para um ataque pelo mar em 3 de maio de 2020 com o objetivo de derrubar Maduro, um socialista que é inimigo dos Estados Unidos.
Promotores de Tampa, na Flórida, onde as acusações foram formalizadas, pediram que a juíza distrital Virginia Covington mantenha Goudreau preso preventivamente, classificando-o como um risco para voos.
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Para tal, citaram pesquisas no Google feitas logo após o ataque, incluindo uma de “como fugir e se esconder dos federais”. Também houve a pesquisa “o que ocorre se eu fugir da lei” e a “como provar tráfico de armas”.
Procuradores creem que ele viajou para o México sem usar os canais normais, que alertariam as autoridades sobre o seu paradeiro.
"Ele não fugiu, nem tentou impedir sua prisão ou detenção. Ele não é um risco ou um perigo", afirmou, por telefone, a sua advogada Hannah McCrea.
Goudreau, veterano das forças especiais e que gerenciava a empresa de segurança Silvercorp USA, assumiu a responsabilidade pelo ataque frustrado organizado por exilados venezuelanos e militares veteranos norte-americanos, embora ele mesmo não tenha participado da ação.
A fracassada operação deixou oito mortos e mais de uma dezena de presos na Venezuela, incluindo Luke Denman e Airan Berry, ex-membros das Forças Especiais do Exército dos EUA.
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