Presidente ucraniano pede ajuda à ONU após país sofrer com frio e escuridão
Ataques de mísseis russos provocou os piores cortes de energia em todo o país
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyi, pediu que os ataques aéreos contra a infraestrutura civil ucraniana, provocados pela Rússia, sejam punidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O país enfrenta temperaturas abaixo de zero e a falta de energia.
O último bombardeio da Rússia matou 10 pessoas, desligou as usinas nucleares da Ucrânia e deixou grande parte do país sem energia. Nesta quinta-feira (24), autoridades ucranianas trabalhavam para reativar as luzes e o aquecimento.
Pelo menos uma vez por semana, desde o início de outubro, a Rússia tem lançado ataques aéreos em alvos de energia em todo o país. Moscou reconhece que ataca a infraestrutura básica, e afirma que tem o objetivo de reduzir a capacidade de combate da Ucrânia e pressioná-la a negociar. Por outro lado, Kiev classifica os bombardeios como crime de guerra, com a intenção de ferir civis.
"Hoje é apenas um dia, mas recebemos 70 mísseis. Essa é a fórmula russa do terror. Tudo isso contra nossa infraestrutura energética", disse Zelenskiy à noite, em vídeo para a câmara do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, está "claramente usando o inverno como arma para infligir imenso sofrimento ao povo ucraniano". O presidente russo "tentará congelar o país até a submissão", acrescentou ela.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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