Polícia prende suspeita de ter assassinado e colocado corpos dos filhos em uma mala
A mulher foi detida em Ulsan, na Coreia do Sul, para onde fugiu e estava desde 2018 após a morte das crianças
A polícia sul-coreana prendeu em Ulsan, na manhã desta quinta-feira (15), uma mulher de 42 anos suspeita de assassinar e colocar os restos mortais dos dois filhos, de 7 e 10 anos, dentro de uma mala. Os corpos das crianças foram encontrados no mês de agosto dentro do produto comprado por uma família em um leilão, na cidade de Auckland, Nova Zelândia. De acordo com os compradores, o lance pelo objeto foi dado antecipadamente, sem saber o que havia dentro.
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A suspeita nasceu na Coreia do Sul, mas morava na Nova Zelândia junto com o marido, que morreu em decorrência de câncer, e os dois filhos. Após a repercussão do caso e com a identificação dos corpos, a polícia neozelandesa solicitou auxílio das autoridades sul-coreanas nas buscas, pois acreditavam que a mulher estaria escondida no país asiático. A Nova Zelândia solicitou a extradição da fugitiva para que seja julgada no país.
Em um comunicado publicado, a Agência Nacional de Polícia de Seul detalhou como a mulher foi localizada "A polícia deteve a suspeita no apartamento em Ulsan, na quinta-feira, depois de mantê-la sob vigilância com pistas de seu paradeiro e imagens de videovigilância", escreveu.
Relembre o caso
No dia 11 de agosto, uma família da Nova Zelândia foi surpreendida ao encontrar restos humanos dentro de uma mala. O objeto foi adquirido em um leilão junto com outros itens vendidos por uma empresa de armazenamento.
Na esperança de encontrar algum objeto valioso, a família se antecipou e deu o lance final no produto sem saber o que estava dentro. Ao chegar em casa, ele se assustaram ao abrir o container para ver o que haviam comprado. As autoridades descartaram o envolvimento da família neozelandesa no caso.
Na época do caso, um dos vizinhos da família, que trabalhava em um crematório, relatou que ao retornar para sua residência, sentiu um forte odor e que soube imediatamente que eram restos humanos.
(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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