Pneumonia misteriosa na Argentina: entenda o que é e quais são os sintomas da Legionella

Após Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) confirmar que os casos de "pneumonia misteriosa" diagnosticados na Argentina estão sendo provocados pela Legionella, o Oliberal.com decidiu explicar o que se sabe até agora sobre a bactéria, os sintomas e tratamento, confira.

VEJA MAIS

O que se sabe sobre os casos?

A doença foi detectada em onze pacientes da província de Tucumán, na Argentina. Todos desenvolveram os sintomas entre os dias 18 e 25 de agosto, quando estiveram em uma clínica privada da cidade. As autoridades indicam que, até então, os casos estão ligados ao mesmo lugar.  Nesse grupo, quatro mortes foram registradas. 

O que é a Legionella?

A Legionella é uma bactéria rara presente no meio aquático, ou seja, em rios, lagos e sistemas de água domésticos, muito conhecida por causar surtos de pneumonia grave. O quadro é chamado de doença dos legionários ou legionelose. 

A Legionella foi descoberta em 1976 quando, na época, causou um surto durante uma convenção na Filadélfia. 

Como acontece a transmissão da Legionella?

Segundo o Sistema Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, a principal forma de transmissão é a aspiração de pequenas gotículas de água contaminada. "Isso geralmente acontece em lugares como hotéis, hospitais e escritórios onde a bactéria se infiltrou na tubulação de água", diz um trecho do texto.

Além disso, também é possível se infectar por sistemas de ar-condicionado, umidificadores, piscinas e banheiros. 

Quem está no fator de risco?

Quem possui comorbidade, é fumante, ou está com o sistema imunitário comprometido está no grupo de fator de risco. 

Quais são os sintomas?

Dos casos já existentes, os pacientes apresentaram tosse, dificuldade para respirar, dor no peito, febre e outros sintomas típicos de gripe.
 
"Febre, dor muscular, diarreia, dificuldade para respirar e dor de cabeça foram os sintomas mais frequentes", explica o informativo. 

Quais são os tratamentos?

O tratamento deve ser feito em hospitais e com o uso de antibióticos. No entanto, em alguns casos, o acometido pode necessitar de oxigênio e respiradores enquanto o pulmão se recupera.

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web)