Peixe-remo: peixe raro 'premonitório' a terremotos é flagrado por mergulhadores; vídeo
A superstição associada ao peixe-remo e aos terremotos é baseada na mitologia japonesa, que sustenta que esses animais surgem intencionalmente na superfície antes dos tremores ocorrerem, encalhando nas praias
Um peixe-remo (Regalecus glesne) - que é associado a terremotos - foi avistado por mergulhadores em Ruifang, em Taiwan. O animal raro, que vive nas profundezas dos oceanos, costuma ser avistado, principalmente, quando há alguma instabilidade nas águas profundas. O vídeo viralizou nas redes sociais.
O peixe tem mais de dois metros. O que intrigou os mergulhadores é que ele estava com dois furos. As imagens foram capturadas na costa do distrito de Ruifang, aproximadamente 37 km ao norte da capital Taipei, segundo o New York Post.
Nas filmagens é possível observar os mergulhadores se aproximando da criatura prateada brilhante que nadava próximo à superfície. Os dois metros de comprimento do animal está longe do máximo que essa espécie gigantesca pode alcançar, que é de impressionantes 17 metros. Apesar da lenda japonesa, os pesquisadores acreditam que o próprio Regalecus pode estar com problemas, por isso veio à superficie.
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Possível explicação sobre os buracos
Sobre os buracos no corpo do Regalecus, especialistas acreditam que eles são resultado de mordidas de um tubarão-charuto (Isistius brasiliensis). Esse tubarão, embora pequeno em tamanho, é conhecido por atacar grandes peixes e baleias, arrancando pedaços de suas presas.
Superstição sobre os terremotos
A superstição associada ao peixe-remo e aos terremotos é baseada na mitologia japonesa, que sustenta que esses animais surgem intencionalmente na superfície antes dos tremores ocorrerem, encalhando nas praias.
Essa crença ganhou mais força após o terremoto e tsunami devastadores em 2011 na região japonesa de Fukushima. Segundo relatos do jornal americano, dezenas de Regalecus foram encontrados na costa japonesa nos dois anos anteriores à catástrofe.
No entanto, especialistas em ictiologia afirmam que não há base científica para essa teoria de antecipação de abalos sísmicos.
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