Papa Francisco revelou que teve namorada e paixão avassaladora: 'difícil conseguir rezar!'
Em sua autobiografia, o Papa apresentou memórias afetivas que ajudaram a humanizar ainda mais sua figura.
Antes de ser o líder da Igreja Católica e uma das figuras mais influentes do mundo, o papa Francisco viveu experiências comuns a muitos jovens: amou, teve dúvidas e enfrentou dilemas do coração.
Em sua autobiografia “Vida: Minha História Através da História”, o pontífice sul-americano que faleceu nesta segunda-feira (21) revelOU momentos pouco conhecidos da juventude, quando ainda era apenas Jorge Mario Bergoglio.
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O Papa Francisco compartilhou no livro — escrito em parceria com o jornalista e vaticanista italiano Fabio Marchese Ragona — memórias afetivas que ajudam a humanizar ainda mais sua figura.
Em um dos trechos mais curiosos, o Papa conta que já teve uma namorada, antes mesmo de entrar para o seminário. Segundo ele, era uma jovem “muito doce”, que trabalhava no meio cinematográfico:
“Eu já tinha tido uma namorada antes, uma menina muito doce que trabalhava no mundo do cinema e que depois casou-se e teve filhos”, revelou Francisco, sem mencionar nomes ou idades.
Ele também relembrou uma situação vivida já durante sua formação religiosa, quando pensava seriamente em se tornar padre. Durante o casamento de um tio, ele se apaixonou por outra mulher. Segundo ele, a beleza e inteligência da moça balançaram seu coração.
“Ela virou minha cabeça com sua beleza e inteligência. Por uma semana, fiquei com sua imagem na mente e foi difícil conseguir rezar!”, contou. “Depois, felizmente, passou, e me dediquei de corpo e alma à minha vocação.”
Na publicação, Francisco encarou esse episódio com naturalidade. “É normal, ou não seríamos seres humanos”, afirmou, reforçando sua visão de fé aliada à humanidade e à compreensão dos dilemas da vida cotidiana.
Uma vida que também teve dúvidas
As informações, obviamente, não diminuíram sua fé e nem seu exemplo. Ao contrário. Mostram que sua decisão pelo sacerdócio foi fruto de uma jornada real, feita de experiências, escolhas e até paixões. Ao dividir sua história pessoal, Francisco aproximou ainda mais a figura do Papa das pessoas comuns, com seus amores, dúvidas e superações.
Talvez essa sinceridade seja uma das razões pelas quais ele se tornou um dos papas mais queridos das últimas décadas: por lembrar, com humildade, que antes de qualquer título, somos todos humanos.
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