O último McDonald's: veja a fila formada na Rússia para se ‘despedir’ da rede de fast food
A empresa anunciou a suspensão de suas atividades no País devido ao conflito com a Ucrânia
Após McDonald's e Starbucks, símbolos da abertura da Rússia ao Ocidente, anunciarem a suspensão de suas atividades no País devido ao conflito com a Ucrânia, as lanchonetes da rede de fast food registraram longas filas – tanto de pessoas dentro dos restaurantes quanto de carros nos drive-thrus. A população local buscava um último lanche antes do fechamento temporário dos restaurantes. As informações são do G1 Mundo.
A agência de notícias russa RIA Novosti informou que esta segunda-feira deve ser o 'dia final' de funcionamento de muitas das lojas da rede norte-americana no país.
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Lena Sidorova, uma estudante de dança de 18 anos, disse que ficou "triste" ao saber do fechamento de seu "paraíso da comida ruim" e espera que a medida seja temporária. Para ela, as sanções "não são culpa da Rússia, mas do Ocidente".
A empresa tem 850 restaurantes na Rússia. "É muito triste, mas qual é a relação entre o McDonald's (e o conflito na Ucrânia)?", pergunta o estudante universitário bielorrusso de 17 anos, Stepan Grountov; Ele avalia que o fechamento deste lugar onde "todo mundo vai como uma festa" é "uma tragédia", declarou. "Mas a verdadeira tragédia é o que está acontecendo atualmente na Ucrânia, onde dois povos irmãos se enfrentam", acrescenta o jovem.
O estudante sonha com o dia em que "os foguetes parem de chover sobre as cidades" e "se encontre um compromisso". "As vidas que são salvas em Donbass são muito mais importantes do que comer bem", diz outro estudante, Stanislav Logvinov, de 18 anos, à France Presse.
A rede de fast food tem 62 mil funcionários na Rússia, país onde está presente há mais de 30 anos. Todos continuarão a ser pagos. O grupo informou que também continuará remunerando integralmente seus funcionários na Ucrânia, segundo o executivo. Além disso, a companhia diz ter doado US$ 5 milhões a um fundo de assistência aos funcionários.
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