‘Nunca diga seu nome para uma IA’, dizem especialistas; saiba o porquê
Até o momento, não há garantia de que os dados fornecidos em uma conversa com chatbots sejam confidenciais
Além da recomendação amplamente conhecida de que dados sensíveis, como informações bancárias, não devem ser compartilhados em conversas com softwares de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, também não se deve fornecer informações pessoais (nome, endereço ou telefone) a essas plataformas. É o que alerta o especialista Stan Kaminsky, da empresa de segurança Kaspersky.
VEJA MAIS
De acordo com os termos de uso do ChatGPT, as informações compartilhadas em uma conversa com a ferramenta não são públicas. Por outro lado, não há garantias de que elas sejam confidenciais. A OpenAI, empresa criadora desse chatbot, armazena dados que podem ajudar a corrigir problemas técnicos ou violações de serviço, por exemplo. O conteúdo das conversas também pode ser revisado por seres humanos, que estejam desenvolvendo novas versões da ferramenta ou criando outros tipos de softwares de IA.
É possível ainda que um bug ou um ataque hacker provoque o vazamento de informações do ChatGPT. No final de janeiro, o site estadunidense Ars Technica acusou o chatbot da OpenAI de expor conversas privadas de usuários. A empresa se manifestou dizendo que não houve vazamento, mas sim um roubo de contas.
Os especialistas em segurança digital também recomendam não anexar documentos em conversas com IA. Durante o carregamento das páginas, informações confidenciais, como dados de uma empresa, folhas de pagamento de colaboradores ou data de lançamento de determinado produto podem ser fornecidas. A orientação é trocar dados específicos ou substituí-los por asteriscos, caso seja necessário usar um chatbot para este tipo de tarefa.
Os esclarecimentos acima foram reunidos pelo site TechTudo, com informações de The Sun e Expat Guide Turkey.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA