Nos EUA, diretores deixam cargos em meio a nova crise na agência de saúde pública

Estadão Conteúdo

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) sofreram um novo abalo nesta terça-feira, 25, com a saída de cinco diretores, ampliando a turbulência na principal agência de saúde pública dos Estados Unidos. As demissões foram anunciadas em uma reunião de líderes seniores da agência.

O CDC, com sede em Atlanta, possui cerca de duas dúzias de centros e escritórios, e os diretores de cinco deles estão deixando seus cargos. A saída ocorre após outras três demissões nas últimas semanas, o que significa que quase um terço da alta gestão da agência já saiu ou está de saída.

As saídas, descritas como aposentadorias, não foram anunciadas publicamente. A Associated Press confirmou a informação com dois funcionários do CDC que falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizados a discutir o assunto.

Os anúncios ocorrem um dia depois de a Casa Branca indicar Susan Monarez para assumir a diretoria do CDC. No entanto, não está claro se essa decisão teve alguma influência na saída dos líderes da agência. No início do mês, o governo Trump retirou a indicação do ex-congressista da Flórida, Dr. David Weldon, pouco antes de uma audiência no Senado.

Funcionários do CDC, incluindo líderes da organização, vêm se preparando para possíveis cortes de funcionários e uma reestruturação drástica da agência sob a gestão de Donald Trump. A Casa Branca está analisando uma proposta de redução da força de trabalho do CDC e de outras agências federais de saúde, apresentada no início do mês, mas o conteúdo do plano ainda não foi divulgado.

"As dificuldades para esses profissionais realizarem seu trabalho diariamente devem ser enormes", disse Jason Schwartz, pesquisador de políticas de saúde da Universidade de Yale, que estuda agências governamentais da área. "O futuro do CDC está ameaçado, de qualquer forma que se analise. É compreensível que algumas pessoas decidam sair, em vez de ver a agência perder recursos, capacidade operacional e sua própria missão."

No entanto, a perda de vários líderes experientes representa mais um golpe para uma agência já sob forte pressão, acrescentou Schwartz. Fonte: Associated Press.

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