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Netanyahu diz que 'fará o trabalho' para aplicar a proposta de Trump para Gaza

Líder israelense disse que a proposta de Trump era uma mudança em relação ao "mesmo de sempre"

AFP | Agence France-Presse
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acolheu a controversa proposta do presidente americano, Donald Trump, de remover os palestinos da Faixa de Gaza, dizendo que Israel está pronto para "fazer o trabalho". Em entrevista à Fox News no sábado, o líder israelense, que visitou Washington esta semana, defendeu a ideia de Trump. "Acho que a proposta do presidente Trump é a primeira ideia nova em anos e tem o potencial de mudar tudo em Gaza", disse Netanyahu, garantindo que é a "abordagem correta" para o futuro do território palestino. 

"O que Trump está dizendo é: 'Quero abrir a porta e dar a eles a opção de se mudarem temporariamente enquanto reconstruímos fisicamente o lugar'", disse ele. De acordo com Netanyahu, Trump "nunca disse que quer que as tropas americanas façam esse trabalho. Sabe o que eu digo? Nós faremos o trabalho".

Israel tomou a Faixa de Gaza em 1967 e manteve presença militar lá até 2005, quando retirou seus colonos e tropas. Posteriormente, impôs um bloqueio ao território governado pelo Hamas e o colocou sob cerco quando a guerra começou em outubro de 2023. Israel e grupos armados em Gaza travaram várias guerras nos últimos anos, mas a mais recente, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas ao território israelense em 7 de outubro de 2023, foi a mais mortal e destrutiva. 

Netanyahu disse que a proposta de Trump era uma mudança em relação ao "mesmo de sempre". O líder israelense também disse que os palestinos realocados teriam que "rejeitar o terrorismo" para poder retornar a Gaza.

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Para os palestinos, qualquer tentativa de expulsá-los de Gaza evoca o trauma da Nakba ("catástrofe", em árabe), o deslocamento em massa e a expulsão de centenas de milhares de palestinos de suas casas após a criação do Estado de Israel em 1948. Trump lançou sua proposta de "assumir o controle" de Gaza e remover sua população na última terça-feira, durante uma coletiva de imprensa conjunta em Washington com Netanyahu.

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