Netanyahu diz aceitar acordo nuclear com Irã só com destruição de instalações pelos EUA

Além do Irã, o premiê destacou outros temas discutidos com o presidente Donald Trump ontem, incluindo a guerra em Gaza

Estadão Conteúdo
Foto: Instagram @b.netanyahu

Após sua segunda visita aos Estados Unidos em dois meses, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que um acordo nuclear com o Irã só seria aceitável se incluísse a "explosão de todas as instalações nucleares" e o "desmonte de todo o equipamento sob supervisão americana, com execução americana".

"Estamos de acordo que o Irã não deve ter armas nucleares. Isso pode ser alcançado por meio de um acordo, mas somente se for um acordo no estilo da Líbia", disse Netanyahu. "A segunda opção é que isso não aconteça, que eles apenas atrasem as negociações, e então a opção passa a ser militar. Todos entendem isso", acrescentou, sugerindo que, sem medidas radicais, um conflito seria inevitável.

Além do Irã, o premiê destacou outros temas discutidos com o presidente Donald Trump ontem, incluindo a guerra em Gaza. "Estamos determinados a eliminar o Hamas e, ao mesmo tempo, determinados a trazer todos os nossos sequestrados de volta", afirmou. Netanyahu também rebateu críticas sobre sua gestão da crise dos reféns, citando o apoio público de Trump: "Esse homem trabalha o tempo todo para libertar os sequestrados".

Sobre o futuro de Gaza, Netanyahu revelou que Israel está em contato com países dispostos a receber palestinos. "No fim das contas, é isso que precisa acontecer", disse, sem detalhar quais nações estariam envolvidas. Outro ponto abordado foi a preocupação com a Turquia, que busca estabelecer bases militares na Síria. "Isso representa um perigo para Israel", alertou Netanyahu, afirmando que pediria ajuda a Trump, se necessário.

Por fim, o premiê mencionou compromissos econômicos, afirmando que Israel reduzirá seu déficit comercial com os EUA. "É o mínimo que podemos fazer por um presidente que faz tanto por nós", concluiu, encerrando o que classificou como uma visita "muito boa e calorosa".

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