Na Argentina, senado dividido ameaça aprovação de reforma econômica de Milei
A lei de bases define as bases e princípios que regulam o Estado
O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, completa seis meses hoje envolto em incertezas sobre a aprovação de uma legislação central em sua agenda econômica. Conforme relatos de múltiplos veículos da imprensa local, a chamada Lei de Bases chega ao Senado com uma margem apertada de votos.
No final de semana, o chefe de gabinete do país, Guillermo Francos, evitou declarar diretamente se espera a aprovação da matéria. Francos explicou que a oposição detém 33 senadores e poderia bloquear a pauta se obtiver o apoio de pelo menos quatro parlamentares. "Vamos saber no dia da votação", afirmou.
Segundo o jornal Clarín, o governo contabiliza ter assegurado 36 votos a favor da proposta. O fiel da balança será o partido União Cívica Radical, de Martín Lousteau, que ainda não indicou como votará.
Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, afirmou que a equipe econômica conseguiu resultados "excelentes" com os instrumentos disponíveis e que os próximos passos dependem do avanço de leis. "Resta encarar as reformas estruturais que demandam os votos do Congresso", comentou.
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