Musk anuncia demissão em massa para funcionários do Twitter por e-mail nesta sexta (04)

O novo diretor-presidente do Twitter, o bilionário Elon Musk, enviou um e-mail nesta quinta-feira (03) comunicando aos funcionários que parte da equipe da empresa, composta por cerca de 7,5 mil profissionais, será dispensada a partir desta sexta-feira (04). As informações são do portal Metrópoles.

 “Reconhecemos que algumas pessoas que fizeram contribuições significativas para o Twitter serão afetadas, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro”, diz o texto, divulgado por agências internacionais. A mensagem, contudo, não especifica quantos funcionarios serão afetados.

Segundo o portal Washington Post, cerca de 50% dos profissionais que atuam na plataforma podem ser dispensados. Em meio aos rumores de demissão em massa, membros do quadro de funcionários entraram com uma ação judicial coletiva contra o Twitter, alegando que as demissões violam a lei trabalhista do país.

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Conforme o aviso, os escritórios estarão temporariamente fechados nesta sexta, e os crachás de acesso serão desativados para “garantir a segurança de cada funcionário bem como os sistemas do Twitter e dados de clientes.”

Os integrantes da equipe do Twitter que mantiverem as funções serão notificadas por um e-mail profissional, enquanto os dispensados serão avisados via caixa de mensagens pessoal, conforme especificado pela empresa.

Processos judiciais

De acordo com o jornal norte-americano, os profissionais ajuizaram uma ação coletiva na Justiça contra o plano de Elon Musk de demitir cerca de metade da força de trabalho, alegando que o empregador está violando a Lei Federal de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalhador, após remover da equipe alguns profissionais.

A legislação no país exige que um empregador com mais de 100 funcionários forneça um aviso prévio por escrito de 60 dias antes de uma demissão em massa “que afete 50 ou mais funcionários em um único local de trabalho”.

O bilionário Elon Musk comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares e assumiu o controle da empresa na semana passada, após seis meses de negociações conturbadas.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).