Mulher pega 43 anos de prisão por insultar rei da Tailândia

Ex-funcionária pública havia publicado críticas à monarquia no Facebook e no Youtube

Redação Integrada com informações do G1
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Uma ex-funcionária pública que havia publicado comentários considerados críticas ao rei da Tailândia foi condenada, nesta terça-feira, 19, a uma pena recorde de 43 anos e 6 meses de prisão. Há no país uma lei que proíbe insultar ou difamar a monarquia.

A mulher foi condenada pelo Tribunal Criminal de Bangcoc por lesa-majestade. E a sentença original era mais absurda, de 87 anos de prisão, mas o tribunal reduziu a pena pela metade após a ré assumir a “culpa pelos crimes”.

A ONG Advogados Tailandeses pelos Direitos Humanos, que identificou a mulher pelo seu primeiro nome, Anchan, disse que ela tem cerca de 60 anos.

“O veredicto do tribunal de hoje é chocante e envia um sinal de arrepiar, de que não só as críticas à monarquia não serão toleradas, mas também serão severamente punidas”, afirmou Sunai Phasuk, pesquisador sênior da ONG Human Rights Watch.

A lei de lesa-majestade da Tailândia, conhecida como Artigo 112, prevê pena de prisão de três a 15 anos por acusação. Qualquer cidadão pode denunciar alguém pelo crime. E a repressão cega ao ponto de punir coisas simples como curtir uma postagem inadequada no Facebook.

Antes uma punição rara, a lei começou a endurecer a partir de 2020, quando jovens passaram a protestar e pedir por reformas democráticas no país.

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