Mulher é demitida após publicar vídeos e denunciar espionagem da empresa pela webcam
Michae Jay é uma trabalhadora dos Estados Unidos e teve seu computador bloqueado ao levantar para cozinhar; após repercussão dos vídeos, a mulher foi demitida
Uma mulher moradora dos Estados Unidos foi demitida após denunciar que a empresa onde trabalhava a vigiava através da câmera de seu computador, enquanto a mesma trabalhava remotamente. Michae Jay só descobriu que era vigiada após levantar para fazer um lanche na cozinha durante expediente e ter sido repreendida.
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Em vídeos publicados na sua conta do Tik Tok, a mulher estadunidense explica que a empresa onde trabalha a espionava por sua webcam o tempo todo. Ela era bloqueada de acessar o seu computador ao se afastar por alguns minutos do aparelho. Michae trabalhava para uma empresa que fazia campanhas para a companhia de tecnologia Klarna.
Ela mostra em um primeiro vídeo a tela do computador travada, com um “print” de sua webcam, mostrando que ela não estava em frente ao teclado. “Essas pessoas bloquearam meu computador. Eles bloquearam meu computador porque eu estava cozinhando”, diz Michae. Veja o vídeo:
@michaejay22 #wfh #PrimeDayDreamDeals ♬ original sound - MichaeJay
Em um segundo vídeo, ela explica que não pode bloquear a sua câmera. Ela conta que a webcam está lá para tirar fotos durante o dia. Michae também conta que se você não estiver na mesa, se outra pessoa aparecer na câmera ou se o usuário estiver utilizando o celular, o computador é bloqueado.
Em entrevista para o portal Daily Dot, a mulher estadunidense conta que foi demitida após a publicação dos vídeos. Inicialmente, por e-mail, através do setor de Recursos Humanos, mas posteriormente teve uma reunião virtual onde foi oficialmente demitida.
Em outros vídeos, Michae reclama de outros aspectos da empresa, como o fato de não ter sido avisada de que seu salário dependeria da quantidade de horas semanais de trabalho, e que os gerentes tentavam dizer que os funcionários trabalhavam menos horas do que diziam. Também criticou a informalidade dos gestores e que a empresa tinha alta rotatividade de funcionários pelos motivos apontados anteriormente.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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