Morte da rainha Elizabeth completa 1 ano e jovens se distanciam da monarquia com Charles III
Apesar da queda nos índices, mais de 60% da população ainda defende a continuação da monarquia. Jovens, porém, preferem mudança
Há um ano, no dia 8 de setembro de 2022, morria a mais longeva rainha da história britânica, Elizabeth II, após 70 anos de reinado. A morte da carismática monarca levantou questões sobre o futuro da Coroa, que passou para o comando do filho, rei Charles III. O novo soberano assumiu o trono aos 74 anos com promessa de renovação, mas o reinado tem sido mais marcado pela continuidade. Desde então, o índice de aprovação do modelo atual tem caído entre os britânicos.
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Levantamento realizado pelo instituto de pesquisas YouGov mostra que a aprovação da realeza caiu em 5 pontos percentuais desde setembro de 2022, com discrepância de aprovação entre diferentes gerações. Antes, 67% da população achava que a monarquia deveria continuar. Um ano depois, o percentual é de 62%.
Os jovens são os menos favoráveis ao modelo atual. Entre os que têm de 18 a 24 anos, só 37% consideram a família real necessária – queda de 10 p.p. desde a morte de Elizabeth 2ª. Para 40% dessa população, o Reino Unido deveria ter um chefe de Estado eleito.
Por outro lado, a aprovação da monarquia entre os idosos é de 80% – caiu menos no período, 6 pontos. Porém, de forma geral, a pesquisa aponta uma avaliação positiva da monarquia no Reino Unido.
Ainda segundo levantamento do YouGov, apenas 32% dos britânicos achavam que Charles se tornaria um bom rei quando sua mãe ainda estava viva, mas a taxa deu um salto depois que ele chegou ao trono e a aprovação dele está em 59%, percentual, se mantendo estável no último ano.
Já a desaprovação caiu. Há cerca de 1 ano, 32% achavam que o então príncipe de Gales seria um chefe de Estado ruim. Hoje, só 17% avaliam seu trabalho negativamente.
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