Em solidariedade a Israel, Milei criará ‘Comitê de Crise’ por ataque iraniano
O Presidente da Argentina já expressou estar alinhado com os Estados Unidos e Israel nos conflitos atuais
Javier Milei, presidente da Argentina, criará um Comitê de Crise devido à ofensiva da República Islâmica, conforme foi informado pela presidência no sábado. O líder ainda expressou solidariedade “inabalável” a Israel frente ao ataque iraniano ao território.
“O Gabinete do Presidente Javier Milei expressa sua solidariedade e compromisso 'inabalável' com o Estado de Israel, frente aos ataques iniciados pela República Islâmica do Irã”, informou o Executivo em nota.
Milei também antecipou sua volta ao país após o ataque do Irã, que lançou, no sábado, mais de 200 drones contra Israel, confirmou uma autoridade militar israelense.
“O Presidente está retornando à Argentina para formar um Comitê de Crise devido aos últimos acontecimentos em Israel, para liderar a situação e coordenar ações com os presidentes do mundo ocidental”, detalhou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, na rede social X.
Milei estava programado para viajar no sábado dos Estados Unidos para Copenhague para participar da cerimônia oficial pelo acordo que permitiu à Argentina comprar da Dinamarca 24 aviões de combate F-16.
Esta seria o encerramento de uma viagem internacional na qual Milei visitou os Estados Unidos para se encontrar com o empresário de tecnologia Elon Musk e receber o prêmio de "Embaixador da Luz", concedido pela comunidade judaica ortodoxa Chabad Lubavitch.
A decisão de Milei está alinhada com os Estados Unidos e Israel, como o presidente expressou em mais de uma ocasião.
Em uma entrevista à mídia Neura na segunda-feira (8), Milei afirmou que “o importante é se aliar a Israel”, e em outra à CNN no final de março, ele declarou que "Israel não está cometendo nenhum excesso", em relação à sua ação militar contra o movimento islamista palestino Hamas em Gaza.
Além disso, ele prometeu em várias ocasiões mudar a embaixada argentina em Israel para Jerusalém como um sinal de apoio ao governo israelense.
Com informações de AFP
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