Merkel: intervenção ocidental no Afeganistão não foi 'tão frutífera' como se esperava
Talibã retomou o poder no Afeganistão no domingo, depois de chegar na capital Cabul
A intervenção ocidental no Afeganistão, onde o Talibã retomou o poder, não foi tão "frutífera" como se esperava, apesar dos golpes infligidos desde 2001 à Al Qaeda, considerou a chanceler alemã Angela Merkel nesta segunda-feira (16).
"Agora pode-se presumir que a Al Qaeda não pode mais realizar ataques contra os Estados Unidos no Afeganistão, como fizeram em 11 de setembro de 2001, mas tudo o que aconteceu depois não foi tão frutífero ou feito como tínhamos previsto", lamentou a dirigente alemã durante uma coletiva de imprensa em Berlim.
No fim de uma ofensiva intensa, o movimento islamita Talibã retomou o poder no Afeganistão no domingo, depois de chegar na capital Cabul, enquanto o presidente afegão Ashraf Ghani fugiu para o exterior.
Em 10 dias, os talibãs tomaram o controle do país, vinte anos depois de terem sido expulsos por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos devido à sua rejeição de entregar o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, após os atentados de 11 de setembro de 2001.
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