Macron diz que prisão do fundador do Telegram na França 'não é uma decisão política'
Durov é investigado por crimes como fraude, tráfico de drogas, assédio cibernético, crime organizado e promoção do terrorismo
O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu nesta segunda-feira (26/8) que a prisão na França do fundador do serviço de mensagem instantânea Telegram, Pavel Durov, "não é uma decisão política".
"A prisão do presidente do Telegram em território francês ocorreu no marco de uma investigação judicial em curso. Não é uma decisão política. Cabe aos juízes determiná-la", escreveu Macron na rede social X.
Acompanhado de seu guarda-costas e de seu assessor, o bilionário franco-russo de 39 anos foi preso na noite de sábado no aeroporto Le Bourget, ao norte de Paris.
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O juiz encarregado da investigação prorrogou na noite de domingo sua prisão preventiva, que pode durar no máximo 96 horas, segundo uma fonte próxima ao caso.
A agência francesa de prevenção à violência contra menores, OFMIN, havia pedido a prisão de Durov em uma investigação preliminar sobre vários crimes, incluindo fraude, tráfico de drogas, assédio cibernético, crime organizado e promoção do terrorismo, indicou outra fonte próxima.
Durov é suspeito de não tomar ações para impedir o uso da plataforma Telegram com fins criminais.
Macron criticou as "informações falsas sobre a prisão de Pavel Durov na França" e garantiu que seu país "observa a liberdade de expressão e de comunicação".
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