Suspeito de atentado a Trump seria pró-Ucrânia e Rússia reage: 'consequências de brincar com fogo'

A Rússia aprovou para provocar os EUA sobre o possível atentado que seria cometido por um pequeno empresário que, assim como os Estados Unidos, apoia a Ucrânia.

Dmitry Antonov/Reuters
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O Kremlin disse nesta segunda-feira (16) que as ligações ucranianas do suposto atirador na tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostraram que "brincar com fogo" tem consequências.

O comentário foi uma clara referência ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia contra a Rússia. Washington enviou dezenas de bilhões de dólares em auxílio militar a Kiev na tentativa de ajudar as forças ucranianas a derrotar a Rússia.

Questionado sobre o que o FBI chamou de uma aparente tentativa de assassinato contra Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "Não somos nós que devemos pensar, são os serviços de inteligência dos EUA que devem pensar. Em todo caso, brincar com fogo tem suas consequências".

Peskov, questionado se a tentativa de assassinato poderia desestabilizar os Estados Unidos, disse que isso não é realmente da conta da Rússia, embora a Rússia esteja monitorando a situação.

"Vemos como a situação está tensa lá, inclusive entre adversários políticos", disse Peskov. "A luta política está se intensificando, e uma variedade de métodos está sendo usada."

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A CNN, a Fox News e o New York Times identificaram o suspeito como Ryan Wesley Routh, 58 anos, do Havaí, citando autoridades policiais não identificadas.

Três contas de redes sociais com o nome de Routh sugerem que ele era um ávido apoiador da Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

O New York Times disse que entrevistou Routh em 2023 para um artigo sobre norte-americanos que estavam se voluntariando para ajudar no esforço de guerra da Ucrânia.

Routh disse ao Times que havia viajado para a Ucrânia e passado vários meses lá em 2022 e estava tentando recrutar soldados afegãos que fugiram do Taliban para lutar na Ucrânia.

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