Jornalista comenta sobre expedição ao Titanic em submarino sumido: ‘Parecia amador’
David Pogue fez a expedição em novembro do ano passado e descreveu como algo que 'qualquer um ficaria horrorizado'
No último domingo (18), um submarino de turismo desapareceu em um mergulho que levava passageiros ao local de naufrágio do Titanic, no Oceano Atlântico. O jornalista David Pogue, da CBS News viveu a experiência e disse ser impossível escapar sem ajuda externa, além de ter definido o serviço como ‘amador’.
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Pogue fez a viagem em novembro do ano passado e relatou que o submarino desceu apenas 10 metros de profundidade, e que o veículo apelidado “Titan”, da empresa OceanGate, possuía falhas de comunicação. Durante a expedição, o submarino ficou “perdido” por duas horas e 30 minutos, já que não possui GPS, rádio ou qualquer outra forma de comunicação com a superfície.
“O submarino era dirigido com com controle de videogame. E não tinha GPS, nem cabo que o ligasse até a superfície, mas o fabricante garantiu que a cápsula, que é mais importante, é segura, blindada, feita pela Nasa”, disse o jornalista.
Desde a manhã de domingo (18), uma operação de busca tem sido feita pela Guarda Costeira de Boston (EUA), marinhas dos EUA e do Canadá, assim como pela OceanGate, empresa responsável pela expedição. Entidades tem corrido contra o tempo, já que o disposito subaquático possui suprimento de ar suficiente para 4 dias (96 horas).
Em nota divulgada nesta segunda-feira (19), a empresa informou que seu foco total está nos tripulantes do submersível e em suas famílias. O submarino desapareceu após uma hora e 45 minutos de mergulho, e estava com cinco pessoas a bordo, entre eles um bilionário britânico, um milionário paquistanês e o filho, um ex-comandante da marinha francesa e o dono da empresa OceanGate.
(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor de OLiberal.com, Felipe Saraiva)
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