Israel anuncia libertação de 33 presos palestinos em troca de reféns
Esta soltura elevou a 150 o número total de detentos libertados por Israel durante a trégua inicial de quatro dias, que foi renovada por mais dois dias
A autoridade prisional de Israel informou, na noite de segunda-feira (27) que 33 presos palestinos foram libertados "durante a noite". Esse é mais um passo que segue os termos de um acordo de cessar-fogo que incluiu a liberação de reféns mantidos pelo Hamas, na Faixa de Gaza.
Esta soltura elevou a 150 o número total de detentos libertados por Israel durante a trégua inicial de quatro dias, que foi renovada por mais dois dias. Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, anunciou na rede social X, antigo Twitter, a nova troca.
“As libertações das prisões israelenses incluem 30 menores e 3 mulheres, enquanto que os israelenses libertações de Gaza incluem 3 cidadãos franceses, 2 cidadãos alemães e 6 cidadãos argentinos”, todos com dupla cidadania, acrescentou o porta-voz.
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Apesar do anúncio da prorrogação da trégua por Hamas e Catar, Israel ainda não confirmou a informação. O cessar-fogo, negociado com a mediação do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, entrou em vigor na sexta-feira por um período inicial de quatro dias. O pacto contempla a libertação de três palestinos presos por cada refúgio e permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza, sitiada e devastada após sete semanas de bombardeios israelenses, lançada em resposta ao ataque sangrento do Hamas em Israel em 7 de outubro.
O grupo islâmico, que governa o pequeno território palestino desde 2007, informou antes de confirmar a extensão da trégua que estava preparando uma nova lista de reféns que poderiam ser libertos. A União Europeia e a Otan aumentaram, nesta segunda-feira, a pressão para prolongar o cessar-fogo, depois do presidente dos EUA, Joe Biden, ter feito o mesmo.
Uma porta-voz do governo israelense informou que o país propôs nesta segunda-feira ao Hamas “uma opção” para estender a trégua e receber “50 reféns adicionais”. A opinião pública israelense, traumatizada pelo ataque sem precedentes perpetrado pelo Hamas em outubro, exige a liberação de mais reféns. O acordo inicial prevê a libertação de 50 reféns dos mais de 200 detidos em Gaza e a libertação de 150 prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
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