Homem que deixou neta de 18 meses cair de navio se declara culpado pela morte da criança

Com a manobra, ele evita ir a júri popular e o risco de ser sentenciado à prisão

Redação Integrada com informações de UOL e Washington Post

Acusado de homicídio e negligência pela justiça logo após deixar a neta cair da janela de um navio, Salvatore Anello decidiu se declarar culpado pela morte da criança. Ele protocolou a moção na segunda-feira (24), onde alega homicídio culposo e pede uma data para ser ouvido pela suprema corte norte-americana.

Com a manobra, ele evita ir a júri popular e o risco de ser sentenciado à prisão. Salvatore ainda será julgado por um juiz.

O caso aconteceu em julho de 2019, quando o cruzeiro em que a família viajava ancorou em Porto Rico. Chloe Wiegan caiu do 11º andar do navio por uma janela aberta.

"A decisão foi extremamente difícil para ele e a família", afirmou o advogado de defesa à emissora norte-americana ABC.

O advogado afirma que a "opção sem júri e sem prisão foi a melhor escolha para que a família encerre este capítulo horrível e volte a atenção ao luto por Chloe e à luta para que haja mais segurança aos passageiros de cruzeiros".

Investigadores e a administração do navio acusaram o homem de negligência. Por outro lado, a família vê o cruzeiro como culpado.

Segundo a ação movida pela família da menina, havia uma janela indevidamente aberta na área de recreação infantil. O avô alega que pensou que havia vidro na parte aberta.

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