Homem é preso após faturar US$ 10 milhões com músicas geradas por IA

Com o esquema, Michael Smith teria arrecadado cerca de 10 milhões de dólares em royalties, algo equivalente a 55,7 milhões de reais na cotação atual

Beatriz Rodrigues
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Um homem foi preso nos Estados Unidos, acusado de usar Inteligência Artificial (IA) para criar milhares de canções e gerar falsas reproduções para essas faixas em plataformas de streaming famosas, como Spotify, Apple Music e Amazon Music. Com o esquema, ele teria arrecadado cerca de 10 milhões de dólares em royalties, algo equivalente a 55,7 milhões de reais na cotação atual.

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Identificado como Michael Smith, de 52 anos, o músico foi levado sob custódia do Departamento Federal de Investigações (FBI), na última quarta-feira (4). Segundo os promotores federais, por sete anos Michael utilizou robôs programados para reproduzir as músicas, geradas por IA, automaticamente em diversos dispositivos, milhares de vezes e sem parar.

O método possibilitava cerca de 661 mil transmissões a cada dia e bilhões de streams no total. “Smith roubou milhões em royalties que deveriam ter sido pagos a músicos, compositores e outros detentores de direitos cujas músicas foram transmitidas legitimamente”, disse o procurador do caso.

Além da geração de músicas com IA, a fraude envolvia a criação de milhares de contas falsas nas plataformas. Ele escolhia nomes peculiares para as canções criadas artificialmente e seus supostos autores para não despertar suspeitas.

Caso seja condenado, Michael Smith pode pegar até 20 anos de prisão por fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro.

*(Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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