Homem é infectado por 'ameba comedora de cérebro' após entrar em lago contaminado; entenda
A vítima foi internada em estado grave. Saiba como a ameba entra no corpo e os sintomas da infecção
Na última sexta-feira (11), a CBS News divulgou o caso de um homem que foi infectado por uma rara ameba comedora de cérebro. O protozoário entrou no corpo da vítima depois que ela entrou em um lago de Iowa, no Missouri, na região Centro-Oeste dos Estados Unidos. O paciente foi internado em estado grave. As informações são do portal O Tempo.
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O homem pulou no lago do Parque Estadual Lake of Three Fires, no condado de Taylor. Ele começou a passar mal e foi hospitalizado, onde recebeu diagnóstico de meningoencefalite amebiana primária. A infecção, que é rara e geralmente fatal, é causada pela ameba Naegleria fowleri.
Por conta da contaminação da vítima, o parque foi fechado de maneira preventiva. As autoridades em saúde agora trabalham para confirmar a presença da ameba no lago, mas as investigações podem durar meses. Se confirmado, este será o primeiro registro do protozoário no local.
De acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a taxa de mortalidade por infecção causada pela ameba comedora de cérebro é de 97%. De 154 pessoas infectadas naquele país, entre os anos de 1962 e 2021, apenas quatro sobreviveram.
Em 29 de setembro de 2021, uma criança morreu na cidade de Arlington, no Texas, EUA, após contrair uma ameba comedora de cérebro quando brincava em uma fonte que fica em um parque no condado.
Como a ameba entra no corpo?
A ameba pode entrar no corpo humano quando a água contaminada é aspirada através do nariz ou da boca. Em contato com o corpo humano, o protozoário se aloja no cérebro e 'devora' o órgão, levando à morte. Febre, dor de cabeça, vômito, intolerância à luz e sons são os principais sintomas da doença causada pela ameba.
O parasita Naegleria fowleri faz parte de um grupo chamado amebas de vida livre. Ele pode ser encontrado no meio ambiente, sobretudo em piscinas, em lugares molhados ou em áreas com água que não são tratadas corretamente, no solo e até mesmo em grãos de poeira.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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