Hamas anuncia ter libertado duas reféns em Gaza; mãe e filha chegam ao Egito

Mãe e filha norte-americanas são as primeiras a serem resgatadas

O Liberal
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Um porta-voz do grupo Hamas anunciou nesta sexta-feira (20) a libertação de duas mulheres que faziam parte dos 203 reféns mantidos pelo grupo terrorista. Imprensa de israel afirma que governo israelense confirmou as libertações, marcando o primeiro ato de reconciliação desde o início do conflito entre Hamas e Israel, no sábado 7.

De acordo com o braço armado do grupo terrorista, Al-Qassam, as reféns liberadas são mãe e filha, ambas cidadãs dos Estados Unidos. A idade delas não foi divulgada. A libertação ocorreu por razões humanitárias após negociações com autoridades do governo do Catar, conforme informado pelo grupo terrorista.

image Judith Ranaan e sua filha, Natalie Ranaan, ao lado de soldados israelenses (Governo de Israel / Divulgação)

De acordo com o Canal 12, as reféns libertadas são Judith Raanan e a filha, Natalie Raanan, que chegaram ao Egito nesta sexta-feira. Segundo o canal israelense, elas têm dupla nacionalidade de Israel e dos Estados Unidos.

Até o momento desta atualização, tanto os Estados Unidos quanto o Catar não emitiram declarações sobre o assunto. A CNN Internacional, com base em fontes israelenses, reportou que as duas reféns estavam sendo retiradas da Faixa de Gaza na tarde desta sexta-feira.

O governo de Israel ainda não forneceu detalhes sobre a libertação, mas afirmou ter informações de que a maioria dos 203 reféns mantidos pelo Hamas continua com vida.

Há reféns do Brasil em poder do grupo

Anteriormente, a BBC britânica relatou que o Hamas propôs a libertação de parte dos reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

Esses reféns foram capturados por terroristas durante um ataque do grupo no sul de Israel em 7 de outubro, que resultou na morte de 1.402 pessoas em solo israelense. A maioria dos reféns é de nacionalidade israelense, mas, de acordo com as Forças Armadas de Israel, entre os reféns também se encontram cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil.

O Itamaraty declarou não ter recebido informações sobre cidadãos brasileiros entre os sequestrados.

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