Governo dos EUA lança documento com novas restrições de inteligência artificial e mira China

Um alto funcionário americano disse ao Wall Street Journal que as restrições não devem ser aplicadas a 18 aliados e parceiros centrais dos EUA

Isabella Pugliese Vellani/Estadão Conteúdo
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A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou nesta segunda-feira, 13, um novo documento com regras e restrições sobre o uso de inteligência artificial (IA), que mira o avanço da tecnologia na China. Em nota divulgada pela Casa Branca, é mencionado que para aumentar a segurança nacional e a força econômica americana, é essencial não terceirizar a tecnologia e a IA do mundo deve funcionar "em trilhos americanos".

"É importante trabalhar com empresas de IA e governos estrangeiros para implementar padrões críticos de segurança e confiança à medida que constroem seus ecossistemas de IA", escreve o governo americano, no relatório.

Segundo o documento, as novas regras simplificam os "obstáculos" de licenciamento para pedidos de chips, reforça a liderança de IA dos EUA e fornece informações às nações aliadas e parceiras sobre como elas podem se beneficiar da tecnologia.

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Um alto funcionário americano disse ao Wall Street Journal que as restrições não devem ser aplicadas a 18 aliados e parceiros centrais dos EUA - e a lista inclui países como o Reino Unido, França e Alemanha.

Mas uma ampla categoria de mais de 120 outros países, incluindo aliados dos EUA no Oriente Médio e na Ásia, estão prontos para enfrentar novos obstáculos na criação de grandes instalações de computação de IA.

A medida deve gerar reflexos em empresas como a Nvidia e ameaça as vendas de chips da empresa.

O vice-presidente de Assuntos Governamentais da fabricante de chips, Ned Finkle, disse que o progresso global em IA que impulsionou o crescimento de indústrias ao redor do mundo "agora está em risco". "Ao tentar sufocar a competição - a força vital da inovação - a nova regra do governo Biden ameaça desperdiçar a vantagem tecnológica arduamente conquistada pelos Estados Unidos", afirmou.

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