Golpista do Tinder é banido da rede após roubos milionários

O nome de Shimon Hayut já era bem conhecido, por envolvimento com charlatanismo. Mas foi para o topo das listas de busca com o documentário "O Golpista do Tinder", da Netflix, que fez uma investigação sobre o israelense suspeito de aplicar golpes em mulheres que somam milhões a partir da rede social. Agora ele foi banido do aplicativo de relacionamentos, segundo o portal Variety. As informações são da Folhapress.

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Shimon Hayut se passava por Simon Levievm, um suposto herdeiro do magnata israelense Lev Leviev, dono de mineradoras de diamante. Era assim que ele se apresentava às pretendentes no aplicativo de relacionamentos Tinder.

Estima-se que Shimon extorquiu US$ 10 milhões de mulheres.

Como ele conseguiu esse dinheiro?

Segundo o documentário da Netflix, Shimon Hayut afirmava às vítimas que estava sendo perseguido por rivais e pedia para usar o cartão de crédito das mulheres com quem se relacionava. Assim ele acumulou US$ 10 milhões em roubos.

"Nós fizemos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus apelidos", afirmou a rede social em nota ao site de notícias americano.

Mas a conta de Hayut no Instagram continua ativa, contabilizando mais de 200 mil seguidores. Em uma publicação das mais recentes, de sexta-feira (4), o golpista disse que daria sua versão da história. Até agora, nada de explicações.

Hayut já havia passado nove meses preso em Israel por ter enganado mulheres, que lhe deram dinheiro após terem acreditado que ele corria perigo. Antes, ele também havia sido preso na Finlândia pelo mesmo motivo, além de ter sido detido na Grécia com passaporte falso.

"O Golpista do Tinder", o documentário que ampliou a repercussão internacional do caso de Hayut, está na lista das dez produções mais assistidas da Netflix nos EUA e no Reino Unido. A plataforma revelou ao veículo americano que já trabalha para adaptar o documentário para um longa-metragem.