Funcionários da Google fazem greve contra assédio sexual
Manifestação está ocorrendo em Londres, Dublin, Zurique, Berlim, Tóquio e Haifa
Funcionários da empresa Google realizam hoje (1º) uma
manifestação contra o assédio sexual e o tratamento desigual dado às mulheres e
outras minorias. Pelo Twitter, os organizadores do movimento tem divulgado
imagens de equipes paradas em várias cidades, como Londres, Dublin, Zurique,
Berlim, Tóquio e Haifa.
Os trabalhadores apresentaram uma lista com cinco pontos a
serem modificados na empresa: fim da arbitragem forçada em casos de assédio ou
discriminação para os atuais e futuros funcionários; compromisso para encerrar
com a desigualdade nos salários e nas oportunidades; a divulgação de relatórios
de transparência sobre casos de assédio sexual; a criação de um mecanismo
claro, uniforme e global para o relato de casos de assédio, de forma segura e
anônima; e a elevação do diretor de diversidade para que ele responda
diretamente ao diretor executivo e faça recomendações ao conselho diretor, além
da abertura de uma cadeira para os funcionários no conselho.
A greve começou a ser desenhada após o “New York Times”
revelar, na semana passada, que o executivo que trabalha no sistema operacional
Android, Andy Rubin, recebeu pagamento de US$ 90 milhões após deixar a
companhia. Ele seria investigado internamente, acusado de má conduta sexual
apresentada contra ele.
Recentemente, veio a público que o diretor da Google X, Richard
DeVaul, também foi envolvido num caso de má conduta sexual e continuava no
cargo. Em seguida, ele pediu demissão, sem receber pagamentos extras.
Diante das acusações, a empresa teria encaminhado um
comunicado aos funcionários, demonstrando ações tomadas para conter o assédio
sexual, entre elas, a demissão de 48 funcionários.
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