Família faz buscas por adolescente brasileira desaparecida nos EUA
A jovem de 17 anos foi vista pela última vez em Washington, na tarde do último dia 20
A brasileira Manuela Keller Cohen, 17 anos, desapareceu há duas semanas, no dia 20 de novembro, na cidade de Washington, nos Estados Unidos. Segundo a família, a jovem saiu de casa às 16h, sem levar o celular ou chaves, e avisou aos pais que voltaria duas horas depois. Porém, ela não retornou e agora é considerada desaparecida.
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Manuela, que nasceu em Braília (DF), mora com os país nos Estados Unidos desde 2016. Ao sair de casa, na última vez em que foi vista pelos familiares, a jovem não informou para onde ia ou se estaria acompanhada. Bruno Barreto Cohen, pai da adolescente, disse que a filha não costuma sair sem dar contar para a família o local onde vai. Segundo Bruno, a jovem tinha o hábito de manter contato com os responsáveis para avisar o que estava fazendo.
Ainda de acordo com o relato do pai, no último dia em que foi vista, Manuela teria questionado se ele estaria em casa na hora prevista de voltar, para que Bruno abrisse a porta para ela. “Ela fez questão de ter certeza que eu estaria em casa, pois saiu sem as chaves e não teria como entrar”, contou.
Ao se dar conta que já havia passado o horário previsto para a jovem voltar para casa, Bruno e a mãe da jovem, a assistente de projetos Sofia Keller Neiva, 40, resolveram ir à delegacia. O casal registrou boletim de ocorrência às 21h30.
No dia seguinte, Manuela chegou a entrar em contato com os pais por mensagem de texto. Ela disse que estava com amigos e que precisava de um tempo para si. Segundo os pais da jovem, ela teria informado que estava em Baltimore, a cerca de uma hora de Washington, mas não disse com quem estava acompanhada. Desde então os familiares não conseguiram mais falar com a adolescente.
Namoro escondido dos pais
Logo depois do desaparecimento de Manuela, Bruno e Sofia tiveram acesso ao celular e ao computador da jovem. No conteúdo encontrado nos aparelhos, os pais descobriram um suposto relacionamento que ela mantinha com um homem de 21 anos. Os dois teriam conversado até o dia em que a adolescente desapareceu.
Amigos próximos a jovem confirmaram o namoro de Manuela com o novem, que trabalha como entregador de comida. Os amigos teriam informado ainda que a jovem semore estava acompanhada por ele. Ao ser procurado pela polícia, o suposto namorado da adolescnete teria negado o relacionamento e afirmado que os dois mantinham apenas uma amizade.
Ele também disse não saber onde a brasiliense possa estar e, segundo a mãe de Manuela, contou que não tem celular.
Investigação paralela
Desconfiados de que o homem estava conversando com a filha deles pelas redes sociais e sem avanços nas investigações ou novas pistas que poderiam revelar o paradeiro da adolescente por parte da polícia, o casal decidiu contratar um detetive particular.
De acordo com os pais da adolescente, difernete da investigação feita pela polícia, a investigação particular contratada por eles está avançando. O detetive teria descoberto, segundo eles, que o suposto namorado tem celular e não mora do endereço informado aos policiais. “Tivemos de acreditar que a informação sobre não existir namoro era verdade, mas conseguimos provas de que não é”, afirmou Sofia.
(*Kamila Murakami, estagiária de jornalismo sob a supervisão de Hamilton Braga, coordenador do núcleo de Política)
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