Família de criança que morreu após realizar desafio processa o TikTok
Caso aconteceu nos Estados Unidos, em dezembro de 2021; criança foi encontrada desacordada após realizar o "desafio do apagão" e morreu cinco dias depois, no hospital
A família de uma criança de 10 anos, Nyla Anderson, que morreu após realizar um desafio que viu no TikTok, está processando a rede social na Pensilvânia, nos Estados Unidos. No processo, obtido pela revista People, a acusação está baseada no fato de que a criança viu o desafio na página “para você”, onde o algoritmo da rede seleciona o conteúdo que acredita ser o recomendado para o usuário.
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A criança foi encontrada desacordada no último dia sete de dezembro, e morreu cinco dias depois, no hospital, após realizar o desafio que consiste em prender a respiração até desmaiar, conhecido como “desafio do apagão”. “O algoritmo do TikTok determinou que o mortal Blackout Challenge [desafio do apagão, em inglês] era bem adaptado e provavelmente interessaria a Nylah Anderson, de 10 anos, e ela morreu como resultado", elucida o processo.
A mãe de Nyla, Tawainna Anderson, em entrevista para a ABC, pediu para os pais fiquem atentos aos conteúdos que os filhos consomem na internet. "Certifique-se de verificar os telefones de seus filhos. Você nunca sabe o que pode encontrar nos telefones deles. Você não pensaria que crianças de 10 anos tentariam isso. Eles estão tentando porque são crianças e não sabem melhor", explicou.
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A rede social TikTok, em nota para a revista People, afirma que está vigilante com relação a esse tipo de conteúdo publicado em sua rede, e que remove imediatamente postagens que comprometam a saúde do usuário. "Esse 'desafio' perturbador, que as pessoas parecem aprender de outras fontes além do TikTok, é muito anterior à nossa plataforma e nunca foi uma tendência do TikTok. Continuamos vigilantes em nosso compromisso com a segurança do usuário e removeremos imediatamente o conteúdo relacionado, se encontrado”, explica a nota.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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