EUA confirmam morte de filho de Osama bin Laden
Os Estados Unidos chegaram a anunciar, em fevereiro deste ano, uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro de Hamza
A Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, confirmou, neste sábado, a morte de Hamza bin Laden, o filho de Osama bin Laden. Ele foi morto em uma operação americana de combate ao terrorismo, realizada na região da fronteira entre Afeganistão e Paquistão. Porém, não foi informada a data em que essa ação ocorreu.
"A perda de Hamza bin Laden não apenas priva a Al-Qaeda de importantes habilidades de liderança e da conexão simbólica com o pai dele, mas prejudica importantes atividades operacionais do grupo", diz o comunicado do Governo Americano. A Al-Qaeda foi a rede que perpetrou o atentado ao World Trade Center em setembro de 2001.
No fim de julho deste ano, a imprensa americana, citando fontes anônimas, já tinha anunciado a morte de Hamza, apontado como sucessor de Osama bin Laden.
Os Estados Unidos chegaram a anunciar, em fevereiro deste ano, uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro de Hamza, ao catalogá-lo como um dirigente em ascensão no grupo extremista Al-Qaeda. Ele tinha cerca de 30 anos e costumava ser chamado de "príncipe-herdeiro da Jihad".
Há documentos - entre eles, as cartas reveladas pela agência France Presse em 2015 - que mostram que Osama Bin Laden pretendia que o filho tivesse êxito à frente da Jihad global antiocidental.
Durante anos, a localização de Hamza bin Laden foi alvo de especulações. Autoridades receberam informações de que ele estaria no Paquistão, no Afeganistão ou, até mesmo, em prisão domiciliar no Irã. No fim de 2017, a CIA revelou arquivos do líder jihadista apreendidos durante a operação americana em 2011, na qual o extremista foi morto, no Paquistão. Entre eles, está um vídeo do casamento de Hamza, aparentemente feito no Irã. A noiva seria a filha de Mohammed Atta, um dos suicidas que pilotava um dos aviões que se chocaram contra as Torre Gêmeas de Nova York em 11 de setembro de 2001.
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