Estudo revela que beber pouca água pode aumentar chances de morrer mais cedo
Veja a quantidade diária de água recomendada pela Organização Mundial de Saúde
Um estudo realizado pelo National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, apontou que ingerir pouca água pode aumentar os riscos de envelhecimento precoce e doenças crônicas. A pesquisa, publicada na revista eBioMedicine, contou com a participação de cerca de 15,7 mil pessoas entre 45 e 66 anos, que foram acompanhadas durante 25 anos.
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Outro estudo anterior, realizado com camundongos, mostra que a restrição de água ao longo da vida aumenta o sódio sérico em 5 mmol/l, o que causou alterações degenerativas e encurtou o tempo de vida dos roedores em seis meses. Isso corresponde a cerca de 15 anos da vida humana.
O estudo do NIH demonstrou que o nível de sódio no sangue era maior entre pessoas que não se hidratavam bem. Segundo a conclusão dos cientistas, as pessoas com sódio sérico na meia-idade excede 142 mmol/l têm maior risco de:
- Serem biologicamente mais velhas que suas idades cronológicas (50%);
- Desenvolver doenças crônicas (39%);
- Morrer mais jovens (21%).
"Como a diminuição da hidratação é um dos principais fatores que elevam o sódio sérico, os resultados são consistentes com a hipótese de que a diminuição da hidratação pode acelerar o envelhecimento", aponta o estudo.
Recomendação da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam ingeridos, em média, dois litros de água diariamente. No entanto, para saber a quantidade ideal que deve ser consumida, é indicado multiplicar o peso corporal por 35 (deve-se consumir 35 ml por quilo).
Por exemplo, uma pessoa com 72 kg deve beber 2 litros e 520 mil de água por dia (72 x 35 = 2.520).
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política)
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