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Estudo da Nasa diz que Amazônia pode 'sumir' com o calor extremo; entenda

O trabalho científico aponta que até 2070 essa e outras regiões do território nacional poderão se tornar inabitáveis

Luciana Carvalho
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Estudo recente da agência espacial norte-americana NASA alerta que diversas regiões do planeta poderão "sumir" nas próximas cinco décadas, incluindo partes do Brasil, como a região amazônica e cidades do Centro-Oeste. Baseado em dados obtidos por satélites, o trabalho científico aponta que, até 2070, essas áreas do território nacional, poderão se tornar inabitáveis devido ao aumento das temperaturas e da umidade provocadas pelo aquecimento global.

Além do Brasil, a pesquisa também identifica outras regiões do mundo que são altamente vulneráveis às condições causadas pelo calor extremo, como:

Sul da Ásia

Países como o Paquistão já enfrentam os efeitos das mudanças climáticas, com várias áreas subtropicais na região ultrapassando o limite crítico do índice de bulbo úmido nos últimos 15 anos. O estudo da NASA indica que essas condições podem se agravar e se expandir para outras nações, colocando milhões de pessoas em perigo.

Golfo Pérsico

Esta região está em risco de se tornar inóspita devido à combinação de calor extremo e alta umidade. Os países situados no Golfo Pérsico já enfrentam intensas ondas de calor e longos períodos de seca, com previsões apontando para um agravamento dessas condições nas próximas décadas.

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Costas do Mar Vermelho

As áreas costeiras ao longo do Mar Vermelho podem sofrer de condições similares às do Golfo Pérsico, com índices de bulbo úmido que podem ultrapassar o limite de tolerância para os seres humanos.

Leste da China

Cidades como Xangai e Pequim podem enfrentar índices de bulbo úmido superiores a 35 °C em um futuro próximo. Essas condições extremas ameaçam não apenas a saúde e a vida dos habitantes, mas também podem ter um impacto severo na economia global.

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