Estados Unidos temem presença de IA nas decisões sobre armas nucleares
Autoridade americana pediu que China e Rússia declarem que apenas humanos controlem armas
Nesta quinta-feira (2), uma autoridade americana reafirmou o “compromisso claro e forte” dos Estados Unidos, para que apenas humanos e, nunca Inteligências artificiais, tenham controle sobre decisões envolvendo armas nucleares. A declaração veio do responsável pelo controle de armas do Departamento de Estado americano, Paul Dean. O representante pediu que China e Rússia seguissem o mesmo comportamento e destacou que França e Grã-Bretanha também declararam. “Gostaríamos de receber uma declaração semelhante da China e da Federação Russa”, anunciou Dean.
Momento propício
No atual momento político entre as duas potências, o anúncio surge em meio às tentativas da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, para estabelecer discussões sobre a política de armas nucleares e o crescimento da inteligência artificial, com a gigante asiática.
Em 26 de abril, se falou sobre a disseminação das tecnologias de inteligência artificial durante as negociações entre o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Pequim. De acordo com Blinken, ambos concordaram em iniciar as primeiras conversas sobre a melhor maneira de conduzir estas tecnologias e os riscos em torno delas, ainda nas próximas semanas.
Autoridades americanas e chinesas também votaram a debater sobre armamento nuclear, embora não haja expectativa de negociação formal sobre o controle destas armas. A China fez apelo, para que as grandes potências debaterem umas com as outras um tratado de não utilização.
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