Direita vence eleição na Espanha, mas sem maioria para governar
Apesar do resultado, o PP, de Alberto Nuñez Feijoó, não alcança a maioria, mesmo fechando um acordo com o Vox, de extrema direita
O Partido Popular (PP) de Alberto Nuñez Feijoó, de direita, venceu as eleições na Espanha, realizadas neste domingo (23). Com 99% dos votos apurados, a sigla conquistou 136 cadeiras - 47 a mais do que no pleito anterior, em 2019. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do atual presidente Pedro Sánchez, ficou em segundo lugar, com 122 cadeiras no Parlamento, enquanto o Vox, de extrema direita, tem 33 e o Sumar, de esquerda, 31.
Apesar do resultado, o PP não alcança a maioria para formar um governo, mesmo fechando um acordo com o Vox, de extrema direita. Para conseguir número suficiente para governar, cada partido precisava eleger 176 deputados.
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Ao todo, 37,5 milhões de eleitores foram convocados para renovar os 350 assentos do Congresso dos Deputados por mais quatro anos e eleger 208 senadores. O governo da Espanha é controlado atualmente por uma aliança de esquerda liderada pelo Psoe - Pedro Sánchez, o presidente, é o líder do Psoe (o país é parlamentarista, mas o cargo de chefe de governo tem o nome de presidente, e não primeiro-ministro).
Sem a possibilidade de formação de um governo de maioria composto apenas por aliados prioritários, as coalizões dependem das siglas menores para tentar formar um governo fragmentado, sob risco de instauração de um governo provisório, apenas para convocação de uma nova eleição.
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