Descoberta valiosa: EUA recuperam possível ovo Fabergé de iate apreendido de oligarca russo

Os ovos foram criados pela Casa Fabergé em São Petersburgo entre o final do século 19 e o início do século 20.

Luciana Carvalho
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As apreensões de bens de oligarcas russos, feitas com o objetivo de drenar a Rússia dos recursos usados para sustentar seu esforço de guerra contra a Ucrânia, têm levado as autoridades americanas a encontrar itens valioso. Uma das maiores surpresas envolve o que parece ser um ovo Fabergé, encontrado em iate avaliado em US$ 300 milhões, apreendido em Fiji e que pertencia ao russo Suleiman Kerimov. As informações são da CNN e do Portal Metrópoles.

O iate foi conduzido por policiais norte-americanos até a baía de San Diego no final do mês passado, onde permanece ancorado.

A vice-procuradora-geral Lisa Monaco informou durante o Aspen Security Forum que o ovo com joias, se autêntico, é um dos poucos remanescentes no mundo e vale milhões de dólares.

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Agora colecionáveis e de valor inestimável, os ovos foram criados pela Casa Fabergé em São Petersburgo, entre o final do século 19 e o início do século 20. Eles começaram a ser fabricados em 1885, para o czar Alexandre III da Rússia dar de presente à esposa, Maria.

Peter Carl Fabergé criou somente 56 deles para a família imperial. Um deles foi leiloado em 2002 por US$ 9,6 milhões (hoje, algo em torno de R$ 52 milhões). Atualmente, ainda são fabricados edições especiais, como o produzido pela empresa Fabergé que fez um em 2021, baseado na série Game of Thrones, vendido por R$ 12 milhões.

Durante o fórum, Monaco afirmou que a ideia apoiada pelo Departamento de Justiça dos EUA é confiscar e vender os bens apreendidos e que o lucro seja direcionado para Ucrânia, mas é preciso uma decisão do Congresso para isso.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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