Deputado da Rússia morre em explosão de carro-bomba; Ucrânia reivindica assassinato
Caso correu na região leste de Luhansk, território ucraniano sob ocupação russa. Ministério da Defesa da Ucrânia classificou atentado como “operação especial para eliminar o carrasco Filiponenko"
Um deputado e ex-comandante militar da região leste de Luhansk, território ucraniano sob ocupação russa, morreu nesta quarta-feira (8) após a explosão do seu veículo. Após o atentado, o Ministério da Defesa da Ucrânia reivindicou o assassinato de Mikhail Filiponenko. Segundo o serviço de inteligência militar do órgão, o ex-comandante tinha envolvimento "na organização de câmaras de tortura para prisioneiros de guerra e civis" ucranianos e participou "pessoalmente" nas torturas.
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"A operação especial para eliminar o carrasco Filiponenko aconteceu em conjunto com representantes do movimento de resistência ucraniano na região", disse o Ministério, que também ameaçou "todos os criminosos de guerra e colaboradores".
O ex-comandante assassinato com carro-bomba nesta quarta-feira foi um dos fundadores do Exército separatista de Luhansk em 2014, no início da guerra entre Ucrânia e os separatistas apoiados pela Rússia. Em fevereiro do ano passado, ele havia escapado de um outro atentado, segundo Yuri Yurov, deputado de Luhansk.
Na semana passada, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia acusou a Ucrânia de envolvimento na tentativa de assassinato de um ex-deputado ucraniano que desertou para a Rússia, Oleg Tsariov, na Crimeia, no final de outubro.
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