Cratera no Chile: veja como como está o buraco gigante seis meses depois

O governo estabeleceu para mineradora multa máxima prevista no Código de Águas de 120 milhões de pesos chilenos

Luciana Carvalho
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Após seis meses da descoberta de uma cratera gigantesca em Tierra Amarilla, no Deserto do Atacama, no Chile, a empresa de mineração Ojos del Salado que atua na região foi processada pelo governo chileno. As informações dão do portal G1 Nacional. 

Não se sabe exatamente como o buraco surgiu, mas o prefeito de Tierra Amarilla, Cristobal Zúñiga, disse à imprensa local que a cratera é consequência de atividades extrativistas desmedidas realizadas na área. Além disso, há possíveis consequências ambientais para a área ainda sendo investigadas. Também há outros processos judiciais  tramitando na Suprema Corte do país contra a mineradora. 

O Ministério de Obras Públicas do Chile afirmou que os trabalhos realizados na exploração da mina Alcaparrosa danificaram o Rio Copiapó. Por esse motivo, foi estabelecida a multa máxima prevista no Código de Águas, que é de 120 milhões de pesos chilenos (aproximadamente 700 mil reais).

Em agosto do ano passado, quando a cratera foi descoberta, o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), afirmou que o buraco tinha cerca de 25 metros de diâmetro. Veja:

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A fiscalização do governo determinou ainda que, além da multa, a mineradora deve apresentar um plano de monitoramento e acompanhamentoe e da qualidade das águas do rio Copiapó.

O diretor de Rodrigo Sáez, autoridade de mineração da região, afirmou também que não se sabe a extensão completa dos prejuízos. “Não se conhece toda a extensão dos seus efeitos [da abertura do buraco] e devemos vigiar cuidadosamente a forma como se desenvolverão os ditos efeitos no futuro, a médio e longo prazo”, disse Saéz.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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