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Confrontos em Bangladesh deixam pelo menos 9 mortos

Tragédias acontecem em dia de eleição

Agência Estado

Pelo menos nove pessoas morreram em confrontos durante as eleições gerais realizadas neste domingo (30) em Bangladesh, onde mais de 100 milhões de pessoas estão convocadas a ir às urnas.

Fontes da polícia disseram que sete pessoas morreram e 12 ficaram feridas, considerando todo o território nacional, em confrontos ocorridos pouco depois da abertura dos centros de votação, às 8h (meia noite em Brasília). Além disso, outras duas pessoas haviam morrido antes da abertura das urnas, em brigas entre eleitores.

Um simpatizante do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), de oposição ao atual governo, morreu em um hospital do distrito de Aspa, no leste do país, após ter sido baleado por um policial quando tentava roubar uma urna em um colégio eleitoral, informou o subinspetor da polícia local, Wahid Ripon.

No mesmo distrito, um simpatizante da coalizão opositora Frente Jatiya Oikya, liderada pelo BNP, morreu esfaqueado por um eleitor de outro partido, segundo o chefe da Polícia de Langolkot, Nazrul Islam.

No distrito de Chittagong, no leste do país, três militantes da Liga Awami - atualmente no poder - morreram e outras 12 pessoas ficaram feridas, entre elas dois policiais. Uma pessoa também morreu em Cox's Bazar, e uma na cidade de Rajshahi, no norte, em mais casos de violência política.

Após votar, o ex-ministro e membro da coalizão opositora Kamal Hossain condenou os episódios de violência e casos de fraude eleitoral. "Estamos recebendo perturbadoras notícias a cada minuto de votos colocados em urnas antes do início das eleições, o que é triste, vergonhoso e preocupante", relatou Hossain.

Apesar dos relatórios de violência, o inspetor geral da Polícia de Bangladesh, Javed Patwary, afirmou que a votação está transcorrendo de forma pacífica. "Até agora e após duas horas de votações, fora um ou dois incidentes isolados, as eleições transcorrem sem violência", disse Patwary em entrevista coletiva.

As autoridades do país mobilizaram mais de 600 mil membros das forças de segurança para trabalhar nas eleições, nas quais cerca de 104 milhões de pessoas estão convocadas a ir às urnas para escolher 299 representantes.

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