Conflito entre Israel e Hamas entra em nova fase; Israel anuncia Incursão de tanques e caça a túneis

A incursão faz parte de uma nova fase da guerra que o país trava contra o grupo terrorista Hamas desde os atos terroristas de 7 de outubro.

O Liberal

A incursão de tanques israelenses no território palestino foi anunciada por Israel como preparativo para uma iminente invasão da Faixa de Gaza.  A incursão faz parte de uma nova fase da guerra que o país trava contra o grupo terrorista Hamas desde os atos terroristas de 7 de outubro.
Segundo a IDF (as Forças de Defesa de Israel), a ação no norte do enclave, deflagrada na madrugada, durou algumas horas e avançou cerca de um quilômetro fronteira adentro, investindo contra alvos do Hamas, que controla a região.

Segundo informaram os militares, o objetivo era localizar sistemas de túneis e testar a capacidade de resposta do grupo. Pelo menos um tanque israelense teria sido de munição pesada durante a operação, mas sem registro de baixas.

"Eliminamos terroristas, neutralizamos ameaças, destruímos explosivos, neutralizamos emboscadas de modo a viabilizar as próximas etapas da guerra para as forças terrestres", anunciou um porta-voz da IDF.
Imagens divulgadas pela instituição mostram uma coluna de ao menos doze tanques de batalha e outros blindados avançando por uma parte aberta da fronteira e disparando contra uma área próxima repleta de prédios danificados

UE pede corredor humanitário e pausas nos bombardeios

A operação veio após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurar que a ofensiva por terra estava sendo preparada, sem detalhar "quando ou como", e em meio a tratativas entre líderes da União Europeia para pedir a criação de um "corredor humanitário" e "pausas" temporárias nos bombardeios para viabilizar ajuda humanitária em Gaza.

"O Conselho Europeu reitera a importância de assegurar a proteção de todos os civis em todos os momentos, em linha com o direito humanitário internacional, e rejeita todas as perdas civis", consta de um rascunho acordado pela UE na noite de quinta-feira (26) durante reunião de cúpula em Bruxelas.
Segundo informações do Ministério da Saúde de Gaza - órgão controlado pelo Hamas -, o total de vítimas fatais no lado palestino passa de 7.000, dos quais 2.913 crianças - Israel contesta os números, que não podem ser verificados de forma independente, mas a ONU os confirma, após divulgar uma lista de nomes dos mortos. Há temores de que o total de vítimas possa aumentar em caso de uma invasão por terra.

 Gaza encontra-se em uma "situação humanitária deteriorada", consta do texto da UE, que afirma que o bloco "irá trabalhar junto com parceiros na região para proteger civis, fornecer assistência e facilitar o acesso a alimentos, água, cuidados médicos, combustível e abrigo, assegurando-se de que essa assistência não seja explorada por organizações terroristas".

A declaração formal do bloco de 27 países, a ser emitida ao final da reunião que segue até a sexta, deve mencionar ainda o apoio à autodefesa de Israel "conforme a lei internacional" e a uma conferência de paz sobre a solução de dois estados Segundo o jornal britânico The Guardian, um diplomata europeu envolvido na redação do texto expressou preocupação de que uma eventual "pausa" nos bombardeios a Gaza pudesse permitir ao Hamas recompor as suas forças e executar um novo ataque, comprometendo o direito de Israel à autodefesa.
 

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Os ataques aos alvos subterrâneos do Hamas destruíram túneis, espaços de combate subterrâneos e outras infraestruturas do grupo no norte da Faixa de Gaza.

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