Cinco bebês prematuros e sete pacientes morreram em hospital de Gaza

A informação veio por meio de autoridades do Hamas neste dominog (12)

AFP
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Uma autoridade do Hamas afirmou que cinco bebês prematuros e sete pacientes morreram no hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza, devido à falta de eletricidade neste domingo (12). Todos estavam em estado crítico. "Temos receio de que o número de vítimas aumente pela manhã", declarou Yusef Abu Rish, vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

No sábado (11), o hospital informou que 39 bebês prematuros ainda estavam internados e os enfermeiros estavam realizando "massagens respiratórias manuais" para mantê-los vivos. Um médico da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) também afirmou que 17 pacientes estavam em cuidados intensivos.

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Israel x Hamas: entenda a situação deste domingo (12)

As tropas israelenses continuam enfrentando os combatentes do Hamas perto do maior hospital de Gaza, onde milhares de civis estão presos. Os feridos carecem dos cuidados necessários pela falta de mantimentos, o que obrigou outro centro hospitalar a fechar. O hospital Al Shifa na Cidade de Gaza está no meio da ofensiva terrestre israelense contra o movimento islamista. O edifício foi alvo de disparos e ataques, um dos quais destruiu, segundo o Hamas, o departamento de cardiologia. O Exército israelense nega que os hospitais estejam entre os alvos e acusa o Hamas de utilizá-los como centros de comando ou esconderijos, algo que o grupo islamista nega.

Em comunicado, o  chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou o uso de hospitais e civis como escudos humanos e pediu para Israel usar a "contenção máxima" para proteger os civis. Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, depois do sangrento ataque cometido em 7 de outubro pelo movimento islamista em seu território, que deixou em torno de 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades. Cerca de 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza, segundo a mesma fonte.

 

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