Cidade no Chile exige eutanásia de 4.500 cães de rua após brasileira ser atacada
Por meio de um recurso de proteção apresentado ao Ministério da Saúde, a prefeitura pediu a eutanásia de cães de rua, argumentando que pelo menos três pessoas foram vítimas de mordidas violentas.
Após uma brasileira ser atacada por cerca de dez cães de rua e ficar em estado grave, o município de San Pedro de Atacama, no Chile, exigiu a eutanásia de parte da população de cães de rua da cidade. Ao todo, o município tem aproximadamente 4.500 cachorros, entre os de rua e domésticos.
Por meio de um recurso de proteção apresentado ao Ministério da Saúde, a prefeitura pediu a eutanásia de cães de rua, argumentando que pelo menos três pessoas foram vítimas de mordidas violentas. Segundo a autoridade pública, a medida vai afetar os animais agressivos. O número exato não foi confirmado. Desde a semana passada, depois do ataque à brasileira Clara de Oliveira, cinco animais já foram sacrificados.
Daniela Gamboa, uma jovem de 27 anos, também foi atacada pelos cães e morreu no dia 15 de outubro do ano passado. Na ação judicial também é citado que uma criança de três anos foi mordida e teve que amputar uma das orelhas.
O município defendeu a medida e a descreveu como necessária para prevenir novos incidentes. Da mesma forma, no apelo indicaram que se trata de um problema de saúde pública e que a ação é extrema diante de uma crise avassaladora.
O recurso argumenta que esses cães provocam brigas em vias públicas, gerando episódios de ataques graves ou mordidas em pessoas.
Brasileira atacada quase morreu
Na semana passada, a brasileira Clara de Oliveira, de 25 anos, teve que passar por transfusão de sangue e cirurgia após ser atacada por uma matilha de cachorros na cidade de San Pedro de Atacama, no Chile.
Ela foi salva por um motorista que espantou os cães na hora do ataque. Ela segue internada para tratar os ferimentos, mas em estado estável.
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